segunda-feira, 28 de março de 2011

EMC e EMI - Compatibilidade Electromagnética

A EMI é o fenômeno físico da interferência eletromagnética, por exemplo, quando ligamos um forno de microondas próximo a uma TV, notamos a “interferência” (ruído eletromagnético) tanto na imagem como no som.
No exemplo dado, essa interferência pode chegar à TV de duas formas: irradiada através do ar, ou induzida pela rede elétrica através do cabo de alimentação.
Muitas vezes a EMI propaga-se das duas formas, simultaneamente.

A EMC é a característica contrária a EMI, isto é, ela é um parâmetro que reflete o nível de interferência que determinado equipamento emite.
A palavra “compatibilidade”, no que se refere a EMC, significa que determinado dispositivo não emite interferência eletro-magnética acima do nível compatível com sua categoria, e também apresenta determinada imunidade a EMI ao seu redor.


Marcaçao CE

O que é a marcação CE?

A “marcação CE” é representada pelo símbolo , cuja aposição tem de seguir determinadas regras, segundo um determinado grafismo. As iniciais “CE” são a abreviatura da designação francesa Conformité Européene que significa Conformidade Europeia.

Marcação CE indica a conformidade de um produto com os requisitos estabelecidos em directivas comunitárias "Nova Abordagem". Os equipamentos abrangidos pelas directivas a seguir indicadas, para poderem ser comercializados nos países da Comunidade Europeia deverão ter a marcação CE.

A marcação CE é a evidência dada pelo fabricante de que os produtos estão conforme com os requisitos estabelecidos em directivas comunitárias "Nova Abordagem", permitindo-lhes a sua livre circulação no Espaço Económico Europeu (EEE). Os procedimentos de avaliação da conformidade dos produtos com as normas das directivas, visam garantir que os produtos colocados no mercado estão de acordo com as exigências expressas nas directivas, nomeadamente no que concerne à saúde e segurança dos utilizadores e consumidores.

Essa conformidade verifica-se, não apenas, em relação às obrigações essenciais estabelecidas nas directivas, mas também em relação a eventuais obrigações específicas previstas nas directivas. • A marcação «CE» nos produtos industriais certifica que estes estão em conformidade com todas as disposições reguladoras da União Europeia.

Quando aos produtos industriais se aplicam também outras directivas relativas a outros aspectos e estas prevejam a aposição da marcação «CE», esta deve indicar que estes estão de acordo com as disposições dessas outras directivas. Na hipótese de as directivas chamadas a resolver o problema permitirem ao fabricante hipótese de escolha sobre o regime aplicável, a marcação «CE» deve indicar que os produtos estão apenas conforme com as directivas aplicadas pelo fabricante. Neste último caso, o fabricante deve fazer constar dos documentos, manuais, instruções, ou chapa sinalética, se for caso disso, que acompanham o produto, a referência dessa directiva tal como ela consta do Jornal Oficial.

A marcação «CE» é a única marcação que atesta a conformidade dos produtos industriais com as directivas norteadas pelos princípios da Nova Abordagem. Os Estados-Membros abster-se-ão de introduzir na regulação nacional qualquer outra marcação regulamentar de conformidade que não seja a marcação «CE».

A marcação «CE» deve efectuar-se durante a fase de controlo da produção e ser seguida do n.º de identificação do organismo notificado no caso de este intervir na fase de controlo de produção. Se para os produtos existirem disposições relativas à sua utilização, a marcação «CE» e o n.º de identificação do organismo notificado podem ser seguidos de um pictograma ou de qualquer outra indicação relativa à categoria de utilização. O mesmo produto pode ter marcas diferentes desde que estas não sejam confundíveis com a marcação «CE», nem reduzam a  sua visibilidade.
A marcação «CE» deve ser aposta pelo fabricante ou pelo seu mandatário estabelecido na Comunidade e, excepcionalmente e com a devida justificação, pelo responsável pela colocação do produto no mercado comunitário.





Para que serve a “marcação CE”?

As Directivas Nova Abordagem da União Europeia são de cumprimento obrigatório em todos os países membros à medida em que vão sendo transpostas para a legislação nacional de cada país membro.

A legislação exige aos fabricantes que aponham, no(s) seu(s) produto(s), a “marcação CE” nas suas diferentes fases entre a produção e a distribuição.
O fabricante é legalmente responsável por  assegurar se um determinado produto está conforme as especificações técnicas designadas para o respectivo processo de concepção e de fabrico, de acordo com as disposições da Directiva que se lhe aplica.

A “marcação CE” não constitui uma barreira técnica para impedir que países terceiros exportem os seus produtos para o mercado da EU, é apenas uma das formas de harmonização e unificação de procedimentos, normas e legislação com o propósito de concretização do “mercado interno europeu” promovendo um desenvolvimento económico e social harmonioso entre os diversos estados - membros.

Por esta razão, a própria Comissão Europeia considera a marcação CE como um “passaporte” que permite a livre e legal circulação de mercadorias dentro das suas fronteiras de acordo com os seus elevados padrões de qualidade e segurança, para as pessoas e o meio ambiente.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Características de Webcam

Existem duas características básicas para uma boa webcam: resolução e taxa de quadros por segundo.

Resolução: A resolução é o tamanho máximo do vídeo gerado pela webcam. As webcams mais básicas possuem resolução de 320 por 240 pixels que só permitem apenas a videoconferências básicas, daquelas do msn. Existem webcams com resolução de 640 por 480 pixels que são boas para videoconferências em banda larga, além de fazer gravação de vídeos caseiros. Mas as melhores mesmo são as de 1.3 megapixels, que permitem além de fazer tudo isso, gravar vídeos em alta resolução.

A taxa de quadros por segundo é a funcionalidade que evita que os vídeos fiquem com efeito quadro-a-quadro. Dê preferência para aquelas que tem taxa de quadros acima de 24 quadros/segundo que é a mesma taxa de quadros do cinema. As de 30 quadros por segundo oferecem a mesma qualidade de movimento que a televisão e acima disso, oferecem uma qualidade de imagem superior.

Além dessas funcionalidades, existem também a sensibilidade da webcam, a compensação do escuro, o foco ajustável, mas essas funções existem nas maioria das webcams atuais.


Características de Monitores

CRT

CRT (Cathodic Ray Tube), em inglês, sigla de (Tubo de raios catódicos) é o monitor "tradicional", em que a tela é repetidamente atingida por um feixe de elétrons, que actuam no material fosforescente que a reveste, assim formando as imagens.

Este tipo de monitor tem como principais vantagens:

   1. sua longa vida útil;
   2. baixo custo de fabricação;
   3. grande banda dinâmica de cores e contrastes; e
   4. grande versatilidade (uma vez que pode funcionar em diversas resoluções, sem que ocorram grandes distorções na imagem).

As maiores desvantagens deste tipo de monitor são:

   1. suas dimensões (um monitor CRT de 20 polegadas pode ter até 50cm de profundidade e pesar mais de 20kg);
   2. o consumo elevado de energia;
   3. seu efeito de cintilação (flicker);
   4. a possibilidade de emitir radiação que está fora do espectro luminoso (raios x), danos saúde no caso de longos períodos de exposição. Este último problema é mais frequentemente constatado em monitores e televisores antigos e desregulados, já que actualmente a composição do vidro que reveste a tela dos monitores detém a emissão dessas radiações.
   5. Distorção geométrica.





LCD

LCD (Liquid Cristal Display, em inglês, sigla de tela de cristal líquido) é um tipo mais moderno de monitor. Nele, a tela é composta por cristais que são polarizados para gerar as cores.

Tem como vantagens:

   1. O baixo consumo de energia;
   2. As dimensões reduzidas;
   3. A não-emissão de radiações nocivas;
   4. A capacidade de formar uma imagem praticamente perfeita, estável, sem cintilação, que cansa menos a visão - desde que esteja operando na resolução nativa;

As maiores desvantagens são:

   1. o maior custo de fabricação (o que, porém, tenderá a impactar cada vez menos no custo final do produto, à medida que o mesmo se for popularizando);
   2. o fato de que, ao trabalhar em uma resolução diferente daquela para a qual foi projectado, o monitor LCD utiliza vários artifícios de composição de imagem que acabam degradando a qualidade final da mesma; e
   3. o "preto" que ele cria emite um pouco de luz, o que confere à imagem um aspecto acinzentado ou azulado, não apresentando desta forma um preto real similar aos oferecidos nos monitores CRTs;
   4. o contraste não é muito bom como nos monitores CRT ou de Plasma, assim a imagem fica com menos definição, este aspecto vem sendo atenuado com os novos painéis com iluminação por leds e a fidelidade de cores nos monitores que usam painéis do tipo TN são bem ruins, os com painéis IPS, mais raros e bem mais caros, tem melhor fidelidade de cores, chegando mais próximo da qualidade de imagem dos CRTs;
   5. um fato não-divulgado pelos fabricantes: se o cristal líquido da tela do monitor for danificado e ficar exposto ao ar, pode emitir alguns compostos tóxicos, tais como o óxido de zinco e o sulfato de zinco; este será um problema quando alguns dos monitores fabricados hoje em dia chegarem ao fim de sua vida útil (estimada em 20 anos).

Apesar das desvantagens supra mencionadas, a venda de monitores e televisores LCD vem crescendo bastante.

Características de Memória

Memórias ROM

As memórias ROM (Read-Only Memory - Memória Somente de Leitura) recebem esse nome porque os dados são gravados nelas apenas uma vez. Depois disso, essas informações não podem ser apagadas ou alteradas, apenas lidas pelo computador, excepto por meio de procedimentos especiais. Outra característica das memórias ROM é que elas são do tipo não voláteis, isto é, os dados gravados não são perdidos na ausência de energia eléctrica ao dispositivo. Eis os principais tipos de memória ROM:

- PROM (Programmable Read-Only Memory): esse é um dos primeiros tipos de memória ROM. A gravação de dados neste tipo é realizada por meio de aparelhos que trabalham através de uma reacção física com elementos eléctricos. Uma vez que isso ocorre, os dados gravados na memória PROM não podem ser apagados ou alterados;

- EPROM (Erasable Programmable Read-Only Memory): as memórias EPROM têm como principal característica a capacidade de permitir que dados sejam regravados no dispositivo. Isso é feito com o auxílio de um componente que emite luz ultravioleta. Nesse processo, os dados gravados precisam ser apagados por completo. Somente depois disso é que uma nova gravação pode ser feita;

- EEPROM (Electrically-Erasable Programmable Read-Only Memory): este tipo de memória ROM também permite a regravação de dados, no entanto, ao contrário do que acontece com as memórias EPROM, os processos para apagar e gravar dados são feitos electricamente, fazendo com que não seja necessário mover o dispositivo de seu lugar para um aparelho especial para que a regravação ocorra;

- EAROM (Electrically-Alterable Programmable Read-Only Memory): as memórias EAROM podem ser vistas como um tipo de EEPROM. Sua principal característica é o fato de que os dados gravados podem ser alterados aos poucos, razão pela qual esse tipo é geralmente utilizado em aplicações que exigem apenas reescrita parcial de informações;

- Flash: as memórias Flash também podem ser vistas como um tipo de EEPROM, no entanto, o processo de gravação (e regravação) é muito mais rápido. Além disso, memórias Flash são mais duráveis e podem guardar um volume elevado de dados. É possível saber mais sobre esse tipo de memória no artigo Cartões de memória Flash, publicado aqui no InfoWester;

- CD-ROM, DVD-ROM e afins: essa é uma categoria de discos ópticos onde os dados são gravados apenas uma vez, seja de fábrica, como os CDs de músicas, ou com dados próprios do usuário, quando o próprio efectua a gravação. Há também uma categoria que pode ser comparada ao tipo EEPROM, pois permite a regravação de dados: CD-RW e DVD-RW e afins.


Memórias RAM

As memórias RAM (Random-Access Memory - Memória de Acesso Aleatório) constituem uma das partes mais importantes dos computadores, pois são nelas que o processador armazena os dados com os quais está lidando. Esse tipo de memória tem um processo de gravação de dados extremamente rápido, se comparado aos vários tipos de memória ROM. No entanto, as informações gravadas se perdem quando não há mais energia elétrica, isto é, quando o computador é desligado, sendo, portanto, um tipo de memória volátil.

Há dois tipos de tecnologia de memória RAM que são muitos utilizados: estático e dinâmico, isto é, SRAM e DRAM, respectivamente. Há também um tipo mais recente chamado de MRAM. Eis uma breve explicação de cada tipo:

- SRAM (Static Random-Access Memory - RAM Estática): esse tipo é muito mais rápido que as memórias DRAM, porém armazena menos dados e possui preço elevado se considerarmos o custo por megabyte. Memórias SRAM costumam ser utilizadas como cache (saiba mais sobre cache neste artigo sobre processadores);

- DRAM (Dynamic Random-Access Memory - RAM Dinâmica): memórias desse tipo possuem capacidade alta, isto é, podem comportar grandes quantidades de dados. No entanto, o acesso a essas informações costuma ser mais lento que o acesso às memórias estáticas. Esse tipo também costuma ter preço bem menor quando comparado ao tipo estático;

- MRAM (Magnetoresistive Random-Access Memory - RAM Magneto-resistiva): a memória MRAM vem sendo estudada há tempos, mas somente nos últimos anos é que as primeiras unidades surgiram. Trata-se de um tipo de memória até certo ponto semelhante à DRAM, mas que utiliza células magnéticas. Graças a isso, essas memórias consomem menor quantidade de energia, são mais rápidas e armazenam dados por um longo tempo, mesmo na ausência de energia elétrica. O problema das memórias MRAM é que elas armazenam pouca quantidade de dados e são muito caras, portanto, pouco provavelmente serão adotadas em larga escala.


Características de Modem Routers

Modem/router TEW-635BRM
O modem/router TEW-635BRM da Trendnet associa a performance de um modem de alta velocidade ADSL2/2+ às funcionalidades de um router sem fios! O TEW-635BRM integra a tecnologia MIMO para se tornar numa rede sem fios mais potente, logo, mais eficaz, graças à acção combinada das suas duas antenas. Muito seguro, o TEW-635BRM dispõe igualmente de uma dupla firewall e WPS.

Características do Roteador Wireless Linksys WRT54G back:

• 5 em 1: modem, roteador, firewall, switch de 4 portas e ponto de acesso sem fio
• Não há necessidade de modem separado, conectado diretamente na linha ADSL
• Facilmente compartilhar conexão ADSL com todos os computadores do escritório ou de casa
• Compatível com redes sem fio 802.11b
• True Firewall criptografia WPA-PSK e protege contra intrusos

Características de Scanner

Existem no mercado diferentes tipos de scanners, cada um dos quais utiliza uma forma particular de escaneado, uma tecnologia mais ou menos avançada e, consequentemente, uma qualidade (e um preço) maior ou menor.

Scanners de mão:

O scanner de mão é claramente a alternativa mais econômica, visto que elimina grande parte dos mecanismos que encarecem aos dispositivos de mesa, como o de tração, sendo o usuário quem move o scanner sobre a imagem ou documento a digitalizar.

Scanners planos:

Também chamados de scanners de mesa, são formados por uma superfície plana de vidro sobre a que se situa o documento a escanear, geralmente opaco, sob o qual se desloca um braço ao longo da área de captura. Montados neste braço móvel se encontram a fonte de luz e o foto sensor (em geral um CCD).
Scanners com alimentador de folhas:
Nesse tipo de scanners o sensor e a fonte de luz permanecem fixos enquanto que o que se move é o documento, ajudado por um transporte de rolos, de fita ou de tambor.

Desenhados geralmente para digitalizar grandes quantidades de documentos, normalmente escaneiam em preto e branco ou em escala de cinzas e resoluções relativamente baixas, utilizando a mesma tecnologia básica que os scanners planos, porém maximizando o rendimento a gastos da qualidade.

scanners de tambor:

Os scanners de tambor são os que mais fielmente reproduz ao documento original, já que produzem digitalizações de grande resolução (até 4.000 ppp em modo óptico) e qualidade. Em contrapartida, são lentos, não são indicados para documentos de papel quebradiço e requerem um alto nível de habilidade por parte do operador. Ademais, são bastante caros. 


Scanners para microfilm:
Os scanners para microfilm são dispositivos especializados em digitalizar filmes em rolo, micro fichas e cartões de abertura. Pode ser difícil obter uma qualidade boa e consistente em um scanner deste tipo, devido principalmente a que eles costumam ter um funcionamento complexo, a qualidade e a condição do filme podem variar e oferecem uma capacidade de melhora mínima. São scanners muito caros, existindo poucas empresas que os fabriquem.


Scanners para transparências:

Os scanners para transparências se utilizam para digitalizar slides, negativos fotográficos e documentos que não são adequados para o escaneado directo. Podem trabalhar com vários formatos de filme transparente, já seja negativo, positivo, colorido ou preto e branco, de tamanho desde 35 mm até placas de 9 x 12 cm.



Scanners de 35 mm. Só escaneiam negativos e transparências, porém o fazem a resoluções muito altas. Scanners multiformato. Costumam capturar transparências e negativos até formato médio ou até formato de placas 4"x 5" ou inclusive 5"x 7", têm uma resolução muito alta e um categoria dinâmica em ocasiões surpreendente, porém frequentemente não permitem escanear opacos. O uso de meios transparentes em geral produz imagens com uma boa categoria dinâmica, porém, dependendo do tamanho do original, a resolução pode ser insuficiente para algumas necessidades.